quinta-feira, 27 de outubro de 2016

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 SLIDE REPÚBLICA DEMOCRÁTICA 1945-1964
O RENASCIMENTO



O Renascentismo, também conhecido como Renascimento ou Renascença, é o período de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, que ocorreu principalmente na Itália, e se alastrou por toda a Europa. Importantes acontecimentos artísticos e culturais marcaram esse momento, e invadiram o ocidente do século XV. O desenvolvimento das artes, da ciência, da economia e da política fez adormecer na eternidade os pensamentos medievais.
O desenvolvimento comercial, o início das grandes navegações e a agitada atividade cultural do ocidente fez nascer um sentimento de humanidade, em que as ações fossem voltadas para o homem. Esse pensamento já vinha se transformando desde o enfraquecimento da Igreja Católica, que praticamente dominava toda a cultura na Idade Média com uma visão teocêntrica.
Inicialmente, esse sentimento humanista partiu de uma elite, formada por intelectuais ricos, que buscavam na antiguidade, principalmente na cultura greco-romana, o ideal perfeito de civilização. Os movimentos dessa elite, porém, refletiram em todo o ocidente, e mudaram as concepções de sociedade, de cultura e de religião da época. O período do Renascimento é considerado entre o fim do século XIV e início do século XVII.
Várias mudanças foram observadas nesse período. A mudança mais lembrada é na área das artes, mas outras foram tão importantes quanto essa. O principal ponto que caracteriza o período Renascentista é o antropocentrismo, em oposição ao teocentrismo observado na Idade Média.
Quando a Igreja Católica dominava todas as áreas da sociedade, fazia disseminar a crença de que Deus era o centro de tudo, e era a única verdade que o homem poderia encontrar. Com o Renascimento, buscou-se compreender o homem como centro de todas as ações, e que a verdade só seria encontrada através da experimentação e observação. Nascia aí um pensamento científico que estivesse desconectado da explicação mítico-religiosa da igreja.
Na Idade Média, a vida material deveria ser ignorada, em detrimento da busca pela eternidade. O corpo deveria ser disciplinado e controlado para manter as virtudes da alma. Para os renascentistas, a vida terrena também era importante, e o homem deveria buscar o prazer de viver e a beleza da natureza em que ele está inserido.
Outra questão que passou por modificações foi o sentimento de conformismo da Idade Média. As pessoas aceitavam qualquer situação de forma passiva, sem questionamento, movidas principalmente pela crença no caráter incontestável das coisas. Já no Renascimento, o conceito de fé era considerado diferente do conceito de razão, e as pessoas passaram a acreditar no progresso e na possibilidade de mudanças.
Além de um período marcado por grandes mudanças no pensamento, o Renascimento trouxe um contexto cultural muito rico. A facilidade de impressão e ilustração favoreceu a proliferação de textos. A valorização do homem na sua individualidade influenciou a arquitetura, a escultura, a literatura e principalmente a pintura.
As pinturas buscavam retratar com realismo as diferentes formas humanas, a beleza dos corpos, e a sensualidade, diferente das pinturas padronizadas, reguladas pela Igreja Católica. Um dos quadros mais famosos do Renascimento é a Monalisa, de Leonardo da Vinci, exposto atualmente no museu do Louvre, em Paris.

Os princípios de matemática e geometria também eram utilizados nas pinturas, proporcionando noções de profundidade e perspectiva às obras. O uso de tons claros e escuros favoreciam essa técnica, e ajudavam a dar o volume dos corpos em relação aos objetivos vistos à distância. Os quadros passaram a se tornar elementos independentes, não apenas para decorar ambientes ou como detalhes arquitetônicos, mas para serem apreciados como manifestações independentes da arquitetura.

A ditadura militar no Brasil 1964-1985 parte 1